Fibra Óptica
Com o avanço da tecnologia os cabos de metal foram substituídos por cabos de fibra óptica. A fibra óptica é um fio de vidro transparente e muito fino, tendo diâmetro aproximadamente de 0,5 mm, semelhante a um fio de cabelo. Ele possui estrutura cilíndrica e é dividido em duas partes: núcleo e casca, onde o núcleo é a região central e a casca é a região que envolve o núcleo.
Fibra ótica. Foto: asharkyu / Shutterstock.com
O índice de refração do vidro é tal que um raio que penetra por uma extremidade caminha pelo núcleo da fibra sofrendo reflexões totais em suas paredes, até chegar à outra extremidade.
Os cabos de fibra óptica possuem várias vantagens em relação aos cabos metálicos:
* Matéria-prima abundante;
* Maior capacidade de transmissão de informações;
* Não sofre interferências de ondas eletromagnéticas;
* Como esses fios são feitos de vidro, eles não corroem e não oxidam como os fios metálicos;
* Pequeno tamanho e peso.
* Maior capacidade de transmissão de informações;
* Não sofre interferências de ondas eletromagnéticas;
* Como esses fios são feitos de vidro, eles não corroem e não oxidam como os fios metálicos;
* Pequeno tamanho e peso.
Apesar de serem de vidro, as fibras ópticas são bem flexíveis.
Uma das aplicações da fibra óptica é na construção de instrumentos médicos que permitem a observação de determinados órgãos (endoscópio). Também são utilizados como cabos de internet, podendo atingir altíssimas velocidades se comparado aos cabos de internet anteriores.
Temos dois tipos de fibras ópticas: Monomodo e Multímodo.
http://www.infoescola.com/fisica/fibra-optica/
Lentes
lentes são dispositivos ópticos que funcionam por refração da luz e são muito utilizadas no nosso dia a dia, como nos óculos, nas lupas, nas câmeras fotográficas, nas filmadoras e em telescópios. O material que as constitui normalmente é o vidro, mas o plástico também pode ser utilizado. As principais características desses dispositivos são a transparência e a superfície esférica.
De acordo com a curvatura apresentada, as lentes esféricas podem ser classificadas como:
Lentes convergentes, ou positivas: quando a parte do centro é mais espessa que as bordas. Elas podem ser de três tipos:
· Lentes biconvexas: apresentam duas partes convexas;
· Lentes plano-convexas: possuem um lado plano e outro convexo;
· Lentes côncavo-convexas: com um lado côncavo e o outro convexo.
Lentes divergentes, ou negativas: se o centro é mais fino que as bordas. Podem ser classificadas como:
· Lentes bicôncavas: caso apresentem as duas faces côncavas;
· Lentes plano-côncavas: quando apresentam um lado plano e o outro côncavo;
· Lentes convexo-côncavas: com um lado convexo e outro côncavo.
A figura a seguir mostra o formato de cada um desses tipos de lente:
A figura apresenta os tipos de lentes convergentes e divergentes
Além do formato, as lentes também podem ser classificadas de acordo com o comportamento óptico dos raios de luz após atingi-las. Nesse caso, elas podem ser divergentes ou convergentes.
Em uma lente divergente, quando os raios de luz incidem paralelos ao eixo principal, eles sofrem dupla refração e emergem todos para um ponto denominado Foco. Observe a figura:
Comportamento óptico dos raios de luz em uma lente divergente
Como o foco dessas lentes é formado pelo encontro dos raios de luz que emergem delas, ele é classificado como real.
Nas lentes divergentes, os raios de luz incidem paralelos ao eixo principal e, após sofrerem refração, divergem-se, afastando-se uns dos outros, conforme a figura:
Comportamento óptico dos raios de luz em uma lente convergente
O foco das lentes divergentes é obtido pelo prologamento dos raios incidentes. Por esse motivo, ele é classificado como virtual.
Elementos das lentes esféricas
O que caracteriza uma lente esférica são os seus elementos geométricos, que são:
C1 e C2: centros de curvatura das faces esféricas;
R1 e R2: raios de curvatura das faces esféricas;
Eixo principal da lente: onde estão contidos C1 e V1;
e: espessura da lente;
V1 e V2: Vértices da lente.
Veja como é a disposição desses elementos nas lentes:
Disposição dos elementos nas lentes côncavas
Disposição dos elementos nas lentes convexas
Quando a espessura da lente é muito menor do que o raio de suas faces, ela é denominada lente delgada. Nesse tipo de lente, os vértices V1 e V2 estão praticamente no mesmo ponto sobre o eixo principal e passam a ser chamados de centro óptico.
Por Mariane Mendes
Graduada em Física
Espelhos
Espelhos Planos e Esféricos
Espelho plano
Um espelho plano é uma placa de vidro cuja superfície posterior recebeu uma fina película de prata. Quando a luz incide em uma superfície deste tipo, ela é refletida regularmente. Essa regularidade da reflexão é que permite a formação de imagens. Como isso não acontece nos corpos cujas superfícies são rugosas, estes não produzem imagens.
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As superfícies rugosas, quando iluminadas nos revelam somente sua própria forma, textura e cor.
Quando vamos dirigir um carro, precisamos ajustar a posição dos espelhos retrovisores para enxergar o que está atrás dele. Qualquer alteração na posição do espelho ou da cabeça do motorista pode impedir esta visualização, porque os feixes de luz que incidem no espelho plano são refletidos em direções determinadas. Ou seja, os feixes de luz emitidos por um carro que está atrás só serão vistos pelo motorista se refletirem no espelho e incidirem sobre seus olhos.
Em um espelho plano comum, vemos nossa imagem com a mesma forma e tamanho, mas parece que encontra-se atrás do espelho, invertida (esquerda na direita e vice-versa), à mesma distancia que nos encontramos dele.
Os raios que partem de um objeto, diante de um espelho plano, refletem-se no espelho e atingem nossos olhos. Assim, recebemos raios luminosos que descreveram uma trajetória angular e temos a impressão de que são provenientes de um objeto atrás do espelho, em linha reta, isto é, mentalmente prolongamos os raios refletidos, em sentido oposto, para trás do espelho.
A Imagem gerada por um espelho plano (I) é sempre virtual (formada atrás do espelho), direita (mesma posição do objeto original) e igual (mesmo tamanho do objeto original). A imagem gerada por um espelho plano (EP) está situada a uma distância (p) do espelho igual à distância (p’) que o objeto (O) se encontra do espelho.
A única modificação que um espelho plano causa em uma imagem é a inversão do sentido esquerda – direita da mesma, originado imagens de letras ao contrário, por exemplo.
Espelho Esférico
Para se obter imagens nítidas em espelhos esféricos, Gauss observou que os raios de luz deveriam incidir paralelos ou pouco inclinados em relação ao eixo principal e próximos dele. Assim, para se ter nitidez na imagem, o ângulo de abertura do espelho tem que ser inferior a 10 graus. Se essas condições forem obedecidas, esses espelhos são chamados de espelhos esféricos de Gauss.
Espelhos esféricos são superfícies refletoras que têm a forma de calota esférica. São côncavos se a superfície refletora for a parte interna, ou convexos, se a superfície refletora for a parte externa.
Os espelhos esféricos são superfícies polidas que possuem uma curvatura originada de uma casca esférica.
Espelhos côncavos e convexos
Os espelhos esféricos podem ser: côncavos ou convexos. O Espelho côncavo é aquele cuja superfície espelhada (polida) é a superfície interna da casca esférica, como é o caso dos espelhos de estojos de maquiagem. O Espelho convexo é aquele cuja superfície espelhada (polida) é a superfície externa da casca esférica, como é o caso dos utilizados em alguns tipos de espelhos retrovisores e espelhos utilizados em supermercados e farmácias.
Um objeto próximo de um espelho côncavo (curvatura para dentro) produzirá uma imagem na posição correta e ampliada. Um objeto distante produzirá imagem de cabeça para baixo e reduzida. A imagem de um objeto num espelho convexo (curvatura para fora), como nos espelhos retrovisores como dos carros, estará na posição correta, mas será reduzida.
Pressão
O que é Pressão:
Pressão é uma palavra que significa força que é exercida sobre alguma coisa. Pode também indicar o ato de comprimir ou pressionar. Também corresponde a uma grandeza do contexto da Física.
Na Física, a pressão é uma grandeza que quantificada através da razão entre a força (F) e a área (A) da superfície em questão, onde a força é aplicada. É possível determinar a pressão através de alguns instrumentos, entre eles o manômetro, o barômetro, o piezômetro e o vacuômetro.
Segundo o Sistema Internacional, a pressão é medida na unidade N/m² (Newton por metro quadrado), unidade igualmente conhecida como pascal. Existem outras unidades como bar, PSI (equivale a 0,07 bar), mmHg, milibar, atm.
Em sentido figurado, exercer pressão sobre alguém significa influenciar ou forçar alguém para fazer alguma coisa. Por exemplo: Ele só quebrou aquela janela por causa da pressão dos seus amigos.
Pressão arterial
A pressão arterial consiste na força que é feita pelo sangue nas paredes dos vasos sanguíneos, graças à função do coração. Atinge o seu valor máximo (aproximadamente 120 mmHg) perto do coração, e a mínima nos capilares (cerca de 30 mmHg).
Existem alguns fatores que podem condicionar a pressão arterial. Entre elas está o atividade cardíaca, o tônus vascular e a consistência (viscosidade) do sangue.
Os valores da pressão arterial de um adulto saudável considerados "normais" são 90-140 mmHg (sistólica) e de 60-80 mmHg, consoante a fase do ciclo cardíaco. A pressão arterial costuma diminuir durante o sono, e aumentar durante situações de emoções fortes.
Quando a pressão arterial está acima do considerado normal, estamos perante um caso de hipertensão. O caso inverso é conhecido como hipotensão.
Pressão absoluta
A pressão absoluta é medida relativamente ao vácuo absoluto e consiste na soma da pressão relativa e a pressão atmosférica. É a pressão que é feita dentro de um manômetro, pelo material cuja pressão se pretende conhecer.
Pressão atmosférica
Pressão atmosférica é uma consequência da gravidade e é a pressão que é feita pelo ar da atmosfera em relação à superfície terrestre, podendo também corresponder à pressão que é exercida sobre uma camada de ar.
Quanto maior a altitude, menor a pressão atmosférica, algo que também acontece no caso da densidade do ar. Quando uma zona tem baixa pressão atmosférica, costumam ocorrer fenômenos ciclônicos (mau tempo) e quando existe uma alta pressão ocorrem fenômenos anticiclônicos.
Os ventos são formados graças a alterações da pressão atmosférica no ar, que são causadas pela rotação da Terra, e do aquecimento da atmosfera, que resulta da constante mudança da radiação do Sol.
Alterações na pressão atmosférica têm um grande impacto no corpo humano. A redução progressiva da pressão pode causar aeroembolismo ou disbarismo, um distúrbio caracterizado pela formação de bolhas de ar nos tecidos.
Pressão hidrostática
É obtida através do quociente entre a força "normal" (F) que atua em um líquido do lado de um objeto e que é independente da sua orientação. Pode variar dependendo da profundidade do objeto considerado.
O significado de Pressão está na categoria: Geral
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