O Dia
Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de
novembro, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de
2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder
do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas
e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, na
referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho.
Maiores informações podem ser consultadas no texto História do Quilombo de Palmares.
A data
de sua morte, motivou membros do Movimento
Negro Unificado contra a Discriminação Racial, em um congresso realizado
em 1978, a elegerem a figura de Zumbi como um símbolo da luta e resistência dos
negros escravizados no Brasil, bem como da luta por direitos que seus
descendentes reivindicam.
E com essas informações a
diretora da Escola Camilo Salgado Aline Castro , deu início a primeira semana
da Consciência Negra na Escola. Sob o Tema “Educação não tem cor: Camilo,
Diversidade e Cidadania”, inúmeras manifestações, por meio de apresentações,
exposições de cartazes e banner, ou ainda, com auxílio de vídeos, os alunos
puderam mostrar criativamente, seus trabalhos.
Cada turma contou com a
orientação de dois padrinhos, que ao longo de aproximadamente 1 mês e meio se
propuseram a nortear os alunos para a realização deste evento que culminou
neste momento riquíssimo de cidadania dentro da escola, nesta sexta 28 de
novembro.
Vários subtemas foram abordados.
Pelo turno da manhã
A turma 501 sob os cuidados do
professor Tony e da Professora Rita expuseram Os jogos Africanos e
Personalidades Literárias brasileiras.
Já a turma 503 junto com as
professoras Gleicy e Roberta mostraram a belíssima história de Zumbi dos Palmares.
Zumbi dos Palmares nasceu no
estado de Alagoas no ano de 1655. Foi o principal representante da resistência
negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos
Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos dos engenhos, índios
e brancos pobres expulsos das fazendas. O Quilombo dos Palmares estava
localizado na região da Serra da Barriga, que, atualmente, faz parte do
município de União dos Palmares (Alagoas). Na época em que Zumbi era líder, o
Quilombo dos Palmares alcançou uma população de aproximadamente trinta mil
habitantes. Nos quilombos, os negros viviam livres, de acordo com sua cultura,
produzindo tudo o que precisavam para viver.
Embora tenha nascido livre, foi
capturado quando tinha por volta de sete anos de idade. Entregue ao padre
jesuíta católico Antônio Melo, recebeu o batismo e ganhou o nome de Francisco.
Aprendeu a língua portuguesa, latim, álgebra e a religião católica, chegando a
ajudar o padre na celebração da missa. Porém, aos 15 anos de idade, fugiu de
Porto Calvo para viver no quilombo dos Palmares. Na comunidade, deixou de ser
Franciso para ser chamado de Zumbi (que significa aquele que estava morto e
reviveu, no dialeto de tribo imbagala de Angola).
No ano de 1675, o quilombo é
atacado por soldados portugueses. Zumbi ajuda na defesa e destaca-se como um
grande guerreiro. Após um batalha sangrenta, os soldados portugueses são
obrigados a retirar-se para a cidade de Recife. Três anos após, o governador da
província de Pernambuco aproxima-se do líder Ganga Zumba para tentar um acordo,
Zumbi coloca-se contra o acordo, pois não admitia a liberdade dos quilombolas,
enquanto os negros das fazendas continuariam aprisionados.
Em 1680, com 25 anos de idade,
Zumbi torna-se líder do quilombo dos Palmares, comandando a resistência contra
as topas do governo. Durante seu “governo” a comunidade cresce e se fortalece,
obtendo várias vitórias contra os soldados portugueses. O líder Zumbi mostra
grande habilidade no planejamento e organização do quilombo, além de coragem e
conhecimentos militares.
O bandeirante Domingos Jorge
Velho organiza, no ano de 1694, um grande ataque ao Quilombo dos Palmares. Após
uma intensa batalha, Macaco, a sede do quilombo, é totalmente destruída.
Ferido, Zumbi consegue fugir, porém é traído por um antigo companheiro e
entregue as tropas do bandeirante. Aos 40 anos de idade, foi degolado em 20 de
novembro de 1695.
Os provérbios Africanos foram
proferidos pelos alunos da turma 601, com a orientação das professoras Ercília
e Janice
Já a turma 602 abordou
Personalidades afrodescendentes no esporte., como por exemplo os atletas João
do Pulo e o Pelé, entre outros.
João Carlos de Oliveira,
conhecido como João do Pulo (Pindamonhangaba, 28 de maio de 1954 — São Paulo,
29 de maio de 1999) foi um atleta brasileiro especializado em saltos,
ex-recordista mundial do salto triplo, medalhista olímpico e tetracampeão
panamericano no triplo e no salto em distância. Militar por formação
profissional, após abandonar o atletismo depois de perder uma perna num
desastre automobilístico, tornou-se político sendo eleito para dois mandatos como
deputado estadual em seu estado natal, São Paulo.
Edson Arantes do Nascimento,
conhecido como Pelé (Três Corações, 23 de outubro de 19404 ), é um
ex-futebolista brasileiro considerado o maior futebolista da história. Descoberto por Waldemar de
Brito,6 começou sua carreira no Santos aos 16 anos, entrou na Seleção
Brasileira de Futebol aos 16, e venceu sua primeira Copa do Mundo de futebol
aos 17. Apesar das numerosas ofertas de clubes europeus, as condições
econômicas e as regulações do futebol brasileiro da época beneficiaram o
Santos, permitindo-lhes manter Pelé por quase duas décadas no clube até 1974.
Com o atleta no elenco, o Santos atingiu seu auge nos anos de 1962 e 1963, em
que conquistou os torneios intercontinentais.7 Em 1975 foi transferido para o
New York Cosmos, onde encerrou sua carreira após dois anos nos Estados Unidos.
Sua técnica e capacidade atlética natural foram universalmente elogiadas e
durante sua carreira, ficou famoso por sua excelente habilidade de drible e
passe, ritmo, chute preciso, habilidade de cabecear, e artilharia prolífica. É
o maior artilheiro da história da seleção brasileira e o único futebolista a
ter feito parte de três equipes campeãs de Copa do Mundo. Em novembro de 2007,
a FIFA anunciou sua premiação com a medalha da Copa de 1962 (a qual, devido a
uma contusão na segunda partida, teve apenas o primeiro jogo disputado por
ele), no qual o jogador Mané Garrincha o substituiu, retroativamente, fazendo
dele o único futebolista do mundo a ter três medalhas de Copa do Mundo.
“Viajando pela culinária afro-brasileira”,
as turmas 701 e 702, com a ajuda das professoras Santana e Ivone, e ainda do professor Fábio,
deram seu recado...
As
oitavas séries registraram os contos africanos e religiosidades, com o auxílio
das professoras Roseth, Samantha, Tereza, Ercília, Luciana e o professor
Joelson.
A turma 101 sob a supervisão da professora
Ocinéia e do professor Marcos selecionou o subtema participação dos
afrodescendentes na sociedade atual. A exposição contou também com mostra de
vídeo, além da exposição de cartazes.
A turma 102 escolheu apresentar os
representantes afrodescentes dentro dos quadrinhos, atores e políticos. Trabalho
bastante interessante que contou ainda com mostra de vídeo, além de exposição
de cartazes. (Resp Professores Galvão e Max)
Desde o surgimento dos
quadrinhos, o personagem negro sempre esteve presente em suas páginas, porém,
seu espaço era limitado. Apareciam como coadjuvantes nos papéis de vilões ou
cômicos. A partir dos movimentos pelos direitos civis, principalmente na década
de 1960, isso começou a mudar. Personagens negros começaram a ganhar papéis de
destaque, e muito se deve ao aparecimento do primeiro super-herói negro nas
histórias em quadrinhos.
Com o passar dos anos, o
movimento negro foi crescendo, e começaram a surgir papéis de destaque e
importância no mundo dos quadrinhos. Separamos cinco personagens que se
destacaram, não por simplesmente serem pintados com uma cor diferente, mas por
serem interessantes e funcionais como quaisquer outros:
Tempestade (Marvel) –
Uma das líderes do X-Men, a heroína alter-ego de Ororo
Munroe, é descendente de uma
antiga linha de sacerdotisas africanas. A mãe era princesa de uma tribo no
Quênia e casou-se com o fotojornalista americano David Munroe e mudou-se com
ele para Manhattan, onde Ororo nasceu. Anos depois, sentindo um
desejo forte para de ir ao sul, Ororo viajou pelo Deserto do Saara e finalmente
chegou ao país dos antepassados dela: a Planície de Serengeti que faz parte das
nações do Quênia e Tanzânia. Neste tempo o poder mutante dela para controlar o
tempo já tinha despertado e ela os usou para ajudar as tribos locais que a
adoraram como uma deusa. Ororo permaneceu com as tribos durante anos até que o
Professor Charles Xavier a recrutou para a nova formação dos X-Men.
Lanterna verde (DC
Comics) – Muita polêmica circunda este personagem. Quando foi
anunciado o lançamento da adaptação cinematográfica para 2010, e a escolha do
ator Ryan Reynolds para o personagem, muitos estranharam que o herói não fosse
negro. Para muitas pessoas, ele é um dos únicos super-heróis negros que existe,
pois no desenho da TV, Lanterna Verde era John Stewart, arquiteto da cidade de
Nova York. Na verdade, o Lanterna das telonas é o destemido Hall Jordan, da
chamada Era de Prata. Branco, pois os personagens acabam mudando com o passar
dos anos. O lançamento do filme nos Estados Unidos não correspondeu ao que os
fãs esperavam. John Stewart fez falta…
Além é claro do
Super Choque(DC Comics)
Virgil, é um jovem estudante
afro-americano, que estuda no Colégio Dakota. Ele adquiriu seus poderes
eletroestáticos através de um acidente que ocorreu onde foi espalhado um gás
tóxico, e que todos os que o inalaram tiveram mutações.
O personagem que eu conheci por
causa do desenho e que quando fui ler, achei mais legal ainda. É o garoto de
cidade grande, que pensa em catar as gurias e tal. Se bem, que
agora no reboot, ele ta mais pra um cientista juvenil.
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Turminha dedicada VALEU!!!!!
Continuando, temos
A excelente apresentação teatral
do turma 201 culminando em uma apresentação de Capoeira. as professoras orientadoras foram a Professora Marina e a professora Sabrina.
e a finalização com a roda de Capoeira.
A turma 202 Cuidou do subtema “Consciência
de Igualdade, Valor e Auto-Estima “, sob a supervisão das professoras Valéria e
Claudia. Dentre as particularidades da apresentação da turma 202, tivemos a
proclamação de uma dissertação por alguns alunos e a interpretação de musical
de outros alunos com acompanhamento instrumental também com alunos da turma.
A turma 301 trabalhou “A
influência da cultura afro no nosso cotidiano”. Com a orientação do professor
José Paulo e da Professora Ann, a turma apresentou comidas tipicamente afro,
além da encenação de uma peça teatral.
A
s
s
a
l
t
o
O engano Fatal
É isso...
Parabéns!!!
A turma 302, sob a supervisão dos
professores Ocimar e Paulo Bahia, trataram a temática “ O Hip-Hop como
ferramenta contra a Exclusão Social e Racial”. A turma apresentou um coro
interpretando a música Racismo é Burrice de Gabriel Pensador. Além de uma
mostra de adereços como mascaras, pulseiras entre outros da cultura afro-brasileira.
Uma das partes mais importantes do evento foi a premiação dos alunos pela melhor redação.
Agradecemos a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste evento em nossa escola.
A direção, ao corpo técnico e aos professores pelo empenho
Lembrar que tão importante quanto a culminância, são os momentos passados, entre a seleção dos subtemas, os ensaios e os períodos vivenciados entre os educadores e discentes.
Parabéns a todos Nós
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